A maior parte de nós não decora datas, outros têm todas as datas importantes ou não memorizadas de uma forma impressionante. Há contudo uma que marca particularmente todos os angolanos, mais patriotas, menos patriotas, pouco importa. O 11 de Novembro é e sempre será uma data a festejar por todos.
Em todos os cantos do mundo onde há um angolano há o sentimento de felicidade por essa independência conquistada.
Temos uma história de dor e sofrimento, mas também de conquistas e vitórias, de respeito pelos heróis que lutaram e venceram.
Fez agora 33 anos que Angola se "libertou" do jugo colonialista. Não foi uma luta fácil e desencadeou outra que viu o seu fim há menos de dez anos. No entanto, foi necessário começar por algum lado.
A 11 de Novembro de 1975 proclamou-se a República Popular de Angola, hoje República de Angola, mas tudo começou com o fim da ditadura em Portugal, a 25 de Abril de 1974.
Por MPF
Um pouco de história:
Na sequência do derrube da ditadura em Portugal (25 de Abril de 1974), abriram-se perspectivas imediatas para a independência de Angola. O novo governo revolucionário português abriu negociações com os três principais movimentos de libertação (MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola, FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA - União Nacional para a Independência Total de Angola), o período de transição e o processo de implantação de um regime democrático em Angola (Acordos de Alvor, Janeiro de 1975).
No dia 10 de Novembro de 1975, o Alto Comissário e Governador-Geral de Angola, almirante Leonel Cardoso, em nome do Governo Português, proclamou a independência de Angola, transferindo a soberania de Portugal, não para um determinado movimento político mas sim para o “Povo Angolano”, de forma efectiva a partir de 11 de Novembro de 1975.
Parte do discurso dizia: "E assim Portugal entrega Angola aos angolanos, depois de quase 500 anos de presença, durante os quais se foram cimentando amizades e caldeando culturas, com ingredientes que nada poderá destruir. Os homens desaparecem, mas a obra fica. Portugal parte sem sentimentos de culpa e sem ter de que se envergonhar. Deixa um país que está na vanguarda dos estados africanos, deixa um país de que se orgulha e de que todos os angolanos podem orgulhar-se".
Agostinho Neto, foi o primeiro presidente de Angola. A decisão de reconhecer como legítimo o governo de Agostinho Neto foi tomada pelo então presidente Ernesto Geisel ainda a 6 de Novembro, antes da data oficial de Independência de Angola. A 11 de Novembro Agostinho Neto proclamou em Luanda a independência do país.
Fontes: Wikipédia e Lusoafrica
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